A Polícia Federal apreendeu
nesta terça-feira mais de 8 milhões de dólares em espécie na sede de uma
empresa de segurança privada em Pernambuco. Segundo investigadores, parte do
dinheiro que passava pelo esquema seria usada para abastecer campanhas
eleitorais.
A quadrilha de doleiros, de
acordo com a PF, operava um sistema paralelo de câmbio por meio da Brinks
Segurança e Transporte de Valores. O dinheiro, em vez de ser transportado,
ficava parado na empresa à espera de saques, como um banco, só que sem registro
no sistema financeiro. Procurada por VEJA, a empresa não quis se manifestar.
A estimativa da PF é que a
organização criminosa, que possuía ramificações internacionais, tenha
movimentado mais de 100 milhões de reais. As investigações começaram em 2010 a
partir de relatórios de operações suspeitas do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf).