"Não vou entrar numa aventura. Se todas as
lideranças do PMDB e dos partidos da aliança estiverem comigo, eu aceito ser
candidato. Mas, se houver insatisfação da parte de alguém, eu não vou contrariar.
Não serei o candidato".
A declaração é atribuída ao ex-senador Fernando
Bezerra, cotado para ser o candidato do PMDB ao governo nas eleições deste ano,
segundo post do blogueiro Robson Pires, o Xerife.
Bezerra não compareceu a dois eventos recentes
do partido - o encontro de mídias sociais do PMDB com a presença do presidente
nacional da legenda, senador Valdir Raupp; e a reunião da executiva estadual.
A ausência do empresário tem gerado muita
especulação sobre a escolha da legenda.
Apesar de Garibaldi Alves Filho e Henrique
Eduardo Alves declararem que o candidato ao governo é Fernando Bezerra,
lideranças do partido ainda não compraram a ideia. Declarações recentes de
Valdir Raupp (o PMDB tem pelo menos quatro nomes para o governo - Henrique,
Garibaldi, Walter e Bezerra) e de Henrique Alves (posso ser candidato numa
ampla coalizão) geraram mais desconfianças dentro e fora do PMDB.
O ex-senador Fernando Bezerra tem evitado
declarações públicas até que o quadro interno no PMDB se defina. O diretório
estadual marcou uma série de encontros regionais da legenda entre os meses de
fevereiro e março para discutir a chapa majoritária e o arco de alianças
partidárias. O cenário está aberto.
Além de definir o nome que vai encabeçar a chapa
majoritária, os peemeeebistas terão que escolher entre Wilma de Faria (PSB) e
Fátima Bezerra (PT) para o Senado. A tendência é o acordo com Wilma de Faria.
Fernando Bezerra é um dos que defendem a aliança
com Wilma. No encontro do PMDB com o PT, Garibaldi Filho revelou a preferência
do empresário, ressaltando aos petistas que Bezerra não tem nada contra a
deputada Fátima Bezerra, apenas prefere a ex-governadora como companheira de
chapa majoritária.