O secretário de Saúde de Natal, Geraldo Pinho, subiu o tom nesta quarta-feira (3) contra a greve dos médicos da capital potiguar, que já dura dois dias.
Segundo ele, o
movimento dos profissionais é “irresponsável” e um “desserviço à população”.
Em entrevista à TV
Agora RN, Geraldo Pinho explicou que a mudança da Coopmed para as duas novas
empresas se deu porque a cooperativa prestava serviço desde junho de 2023 sem
contrato formal.
“Esse processo
emergencial que a Secretaria Municipal de Saúde fez foi basicamente por um
único motivo: legalizar e contratualizar esse serviço”, afirmou o secretário.
Ele registrou que a
mão de obra médica é o maior gasto da Secretaria atualmente, com média de R$ 11
milhões e R$ 13 milhões por mês.
Segundo Pinho, a
contratação emergencial ocorreu por meio de dispensa eletrônica, com pesquisa
de mercado e divisão em sete lotes. Duas empresas — Justiz e Proseg — foram
selecionadas para assumir a mão de obra médica. Elas começaram a prestar o
serviço em 1º de setembro.