A oposição no Rio Grande do Norte parece estar cada vez mais dividida, com lideranças buscando seus próprios caminhos e agendas, o que pode dificultar a formação de um bloco coeso contra o governo nas eleições do próximo ano.
Essa divisão na oposição pode ser observada a partir do
radicalismo entre as lideranças com dificuldades para convergência em torno de
um nome para disputar o Governo do Estado assim como os nomes para disputar as
duas vagas ao Senado.
Recentemente, o senador Styvenson Valendim (PSDB) colocou mais molho no prato ao afirmar categoricamente que não
conviverá com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil).
A declaração do senador causou preocupação ao ex-prefeito
Alvaro Dias (Republicanos) e ao senador Rogério Marinho (PL), ambos dispostos a
disputar o Governo, a exemplo de Alisson Bezerra.
Álvaro Dias, mesmo sem citar Styvenson, critica senador
por tentar dividir oposição, ao afirmar que “Se Alisson entrar no grupo de oposição,
ele sairá”. Para o ex-prefeito “toda divisão é ruim, é prejudicial” e o caminho
é tentar a união, no momento certo, oportuno”
Já senador Rogério Marinho, presidente do PL no Rio
Grande do Norte, defendeu a união da oposição em torno de um mesmo projeto para
o próximo pleito. O foco do grupo, segundo ele, deve ser o fortalecimento de um
projeto de sucessão da governadora Fátima Bezerra (PT).
“Nós precisamos estarmos juntos, porque a nossa divisão
favorece o adversário; e o fato de que haverá naturalmente a necessidade de uma
conexão com o eleitor. Ninguém pode ser candidato de si próprio”, afirmou
Marinho.
Nesta quarta-feira 2) o prefeito Alysson Bezerra ao conceder entrevista à Rádio 96 FM, deixou claro que tem interesse em disputar o Governo do Estado. Ao mesmo tempo ele afirmou que não tem problema algum com o senador Styvenson Valentim, com quem pretende conversar sobre eleições em 2026.
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