O valor representa reajuste de quase 7% e considera o
acumulado da inflação em 12 meses até novembro pelo Índice Nacional de Preços
ao Consumidor (INPC), de 3,85%, mais o crescimento real do Produto Interno
Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Benefícios previdenciários que seguem o valor de um
salário mínimo, como aposentadoria, auxílio-doença e pensão por morte,
acompanham o aumento do valor e devem subir de R$ 1.320 para pelo menos R$
1.412.
Não é diferente com o Benefício de Prestação Continuada
(BPC/Loas), que também é pago pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS)
no valor de um salário mínimo aos idosos a partir de 65 anos e à pessoa com
deficiência de qualquer idade.
Quem ganha acima do mínimo não sofre alteração, já que
esses benefícios são reajustados conforme o INPC, que deve fechar o ano em
4,9%, segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). O valor exato será divulgado no início deste ano.
A contribuição dos microempreendedores individuais (MEIs)
também é afetado. O INSS recolhe 5% do valor do salário mínimo dos
empreendedores, desembolsando R$ 70,60 e podendo chegar a R$ 76,60 se
precisarem arcar com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) e o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).