O Rio Grande do Norte está se aproximando do início do
período de sazonalidade das arboviroses (dengue, chikungunya e zika), que
acontece entre os meses de novembro e maio, quando as altas temperaturas e as
chuvas tendem a favorecer a reprodução do mosquito Aedes Aegypti.
As arboviroses são as doenças causadas por vírus
transmitidos, principalmente, por mosquitos.
As mais comuns em ambientes urbanos são dengue,
chikungunya e zika. Dados do Ministério da Saúde mostram que até o início do
mês de novembro de 2023, o Brasil registrou aumento de 15,8% nos casos de
dengue (1.601.848), quando comparado ao mesmo período de 2022 (1.382.665).
No mesmo período, o Rio Grande do Norte registrou 10.750
casos, dois quais 2.152 foram confirmados para dengue, de acordo com último
boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), divulgado em novembro.
Nesse mesmo período, um óbito foi registrado.
Ainda segundo boletim da Sesap, foram confirmados 538
casos de chikungunya e 161 registros de pessoas infectadas por zika. Um óbito
foi confirmado por chikungunya e nenhum por zika, até novembro de 2023.
A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte reafirma a importância das medidas de prevenção a dengue, chikungunya e zika, através do combate ao mosquito transmissor. De acordo com a Sesap, a situação prevista para o ano que vem é de muita atenção ao aumento de casos, então será preciso um intenso trabalho de combate.