O grupo bolsonarista de oposição que contabilizava “traições” na eleição desta quarta-feira (1º) no Senado com a expectativa de poder eleger Rogério Marinho (PL-RN), foi derrotado. A traição pode ter sido inversa.
Cálculos de observadores políticos, ao levar em consideração os apoios
declarados a Rogério pelo PL (14 cadeiras), PP (6 cadeiras), Republicanos e
PSDB (4 senadores cada legenda), totalizariam portando 28 votantes.
Há de se levar em consideração, portanto, a renúncia do senador Girão (Podemos-CE),
partido que contabiliza 5 senadores e de última hora apoiou Rogério Marinho.
Assim, Rogério Marinho deveria contabilizar 33 votos, mas só obteve 32. O
esperado é que Marinho poderia contabilizar votos de 12 a 15 “traidores”. Porém, a “traição” foi
invertida.
O senador Rodrigo Pacheco, que teve o apoio declarado do Governo
Federal, obteve 49 votos.