Após denúncias do Ministério Público Eleitoral (MPE), a Justiça
Eleitoral tornou réus dois vereadores de Parnamirim, um ex-vereador e ainda
outras seis pessoas.
A Justiça Eleitoral também determinou o afastamento dos vereadores Ítalo
de Brito Siqueira e Rhalessa Cledylane Freire dos Santos de seus cargos por 180
dias.
As denúncias do MPE são fruto da operação Dízimo, deflagrada no dia 18
de junho passado com o objetivo de investigar os crimes de falsidade ideológica
eleitoral, peculato e lavagem de dinheiro em Parnamirim.
São réus nas ações: os vereadores Ítalo de Brito Siqueira e Rhalessa Cledylane Freire dos Santos; o ex-vereador Alex Sandro da Conceição Nunes da Silva; o ex-chefe de gabinete do vereador e presidente do Partido Solidariedade em Parnamirim, Sandoval Gonçalves de Melo, diretor do Clube de Futebol Visão Celeste; Danilo Rodrigues Peixoto de Vasconcelos, Antônio Alexandre de Souza Oliveira, Eduardo Pacheco Ramos, Gerlucio de Aquino Guedes e Érica Virgínia Linhares.
Em nota, a Câmara Municipal de Parnamirim informou que está dotando
todas as providências para o imediato cumprimento das decisões judiciais sobre
o afastamento dos dois vereadores, de acordo com o regimento interno.
Para o MP Eleitoral, o ex-vereador Alex Sandro, na condição de
presidente de fato da Associação Proamfa, junto com os vereadores Ítalo de
Brito Siqueira e Rhalessa Cledylane Freire dos Santos, destinavam recursos para
a Associação, através de emendas parlamentares e, após o recebimento dos
valores pela entidade, transferiam para eles o montante, em um verdadeiro
esquema de desvio de recursos públicos com a finalidade eleitoral.