O ministro seguiu recomendação de um grupo de médicos e dos técnicos da
corte, que constataram que a identificação por digital poderia representar até
70% do tempo gasto por eleitor para votar.
A expectativa é que o veto à tecnologia reduza a criação de filas e de
aglomerações, o que é recomendável por causa da pandemia do novo coronavírus. A
questão deve ser incluída nas resoluções da eleição de 2020 e levada a
referendo do plenário do TSE na volta do recesso, em agosto.
Barroso também considerou o fato de que o processo de identificação pode
aumentar a chance de infecção, uma vez que o aparelho que faz a leitura da
digital não pode ser higienizado toda vez que é usado.