Apontado
como uma das alternativas do PT para a disputa da Presidência da República, o
ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner admitiu durante o ato das
centrais sindicais em Curitiba que o partido pode aceitar ficar com a vaga de
vice na chapa de Ciro Gomes (PDT).
Mais
cedo, o ex-prefeito Fernando Haddad, também cotado para substituir o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas, defendeu articulação com
partidos de esquerda.
Os
dois estiveram juntos no evento do 1.º de Maio organizado pelas centrais
sindicais em Curitiba em defesa do ex-presidente Lula, preso na
Superintendência da Polícia Federal desde o dia 7 de abril, após condenação a
12 anos e 1 mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Durante
os discursos, o ex-ministro Aldo Rebelo, candidato do Solidariedade à
Presidência, foi vaiado e reagiu: "Se nós não somos capazes de manter a
tolerância num ato como este não temos autoridade para pedir unidade em defesa
da democracia. Que eles (adversários) alimentem este clima, compreendo. Só não
compreendo quem se declara democrata não ter capacidade de tolerar".