23 de novembro de 2017

Governo reduz proposta e aposentadoria integral requer 40 anos de contribuição

Em meio aos debates para a construção de um texto mais enxuto para a Reforma da Previdência, buscando a aprovação da proposta, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou, nesta quarta-feira (22), que a necessidade de 40 anos de contribuição para a aposentadoria integral, prevista na proposta original, será mantida.
No entanto, o governo reviu o tempo mínimo de contribuição, que passará de 25 anos para 15 anos, com direito ao recebimento de 60% do benefício.
Segundo o ministro da Fazenda, em "princípio", a idade mínima de aposentadoria na nova versão da reforma da Previdência ficará em 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. Meirelles destacou, contudo, que dentro da proposta, nos primeiros dois anos pós-reforma, a idade mínima será de 55 anos. "Vai subindo devagar e só em 20 anos chega a 65", afirmou.
Os servidores públicos, contudo, terão um tempo mínimo de contribuição maior. O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), vai manter na nova versão do texto a exigência de 25 anos de contribuição para o funcionalismo, uma década a mais do que no INSS, em que o requisito mínimo será de 15 anos.
Para trabalhadores rurais as regras vão permanecer como são atualmente.