Contrárias
à reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer, as centrais
sindicais definiram na última sexta-feira (24), em reunião na sede da Força
Sindical em São Paulo, uma paralisação geral dos trabalhadores em nível
nacional.
O
protesto será realizado em 5 de dezembro, uma terça-feira, e foi articulado
pelas principais entidades representantes dos trabalhadores no País, como a
Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores
(UGT), entre outras.
A
definição da data ocorreu a partir de cálculos dos sindicalistas sobre o avanço
da reforma na pauta de votação do Congresso.
As
entidades avaliam que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que
propõe alterações nas regras previdenciárias, deve ir ao plenário da Câmara no
dia seguinte à greve, 6 de dezembro.
Para
a CUT, o novo texto da reforma apresentado pelo governo é "ainda mais
perverso que o anterior”, já que, diferentemente do que diz a propaganda
oficial, as alterações não acabariam com as “altas aposentadorias dos
parlamentares, ataca apenas a classe trabalhadora”, declarou em nota o
presidente da CUT, Vagner Freitas.