A
ocorrência dos casos de Zika, dengue e chikungunya no país e de modo particular
no Rio Grande do Norte, levou pesquisadores do Centro de Biociências da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) a buscarem alternativas para
minimizar os problemas causados pelo Aedes aegypti.
Como
proposta, o grupo analisará as relações entre o inseto, ambiente, o vírus e
humanos, além de testar extratos de plantas na mortalidade do inseto e, também,
discutirá ações educativas voltadas ao esclarecimento da população.
Todos
os trabalhos selecionados receberão investimento específico do Governo Federal.
A pesquisadora Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes, coordenadora do projeto
aprovado defende o investimentos em pesquisas que possam apresentar novas
alternativas de controle de mosquitos.
Dentre
os resultados obtidos em laboratório, o uso de extrato de sementes de plantas
da caatinga e outras plantas têm mostrado bons efeitos na mortalidade de
larvas, pupas e na forma adulta do Aedes aegypti.
O
projeto será concluído em quatro anos e conta com a participação de
pesquisadores da UFRN, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN),
Secretaria de Estado da Saúde Pública e
estudantes de cursos de graduação, mestrado e doutorado.