"Se
desculpa ou perdoa um menino traquino que faz uma travessura, não um criminoso
violento, covarde e traiçoeiro". Foi essa a mensagem que o promotor
público Wendell Beetoven Ribeiro Agra mandou na manhã desta sexta (31), por
meio de WhatsApp, em resposta ao pedido de desculpas feito através de uma carta
escrita por Guilherme Wanderley Lopes da Silva, servidor público que atentou
contra a vida do próprio Wendell e dos chefes do Ministério Público do Rio
Grando do Norte, no caso o procurador-geral de Justiça Rinaldo Reis e o adjunto
Jovino Bezerra.
"Um
sujeito que age dissimuladamente, que atira pelas costas, que não tem coragem
de enfrentar outro homem cara-a-cara, não merece sequer respeito. É um ser
desprezível, sem honra", acrescentou Beetoven, que durante muitos anos
atuou na Promotoria de Investigação Criminal e Controle Externo da Atividade
Policial, e atualmente é lotado na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, onde
atua como coordenador jurídico.