Líderes
de partidos de oposição na Câmara defenderam o afastamento de Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados, a partir da revelação de
detalhes sobre contas que ele supostamente mantinha na Suíça.
Por
meio de nota à imprensa, os líderes do PSDB, Solidariedade, PSB, DEM, PPS e
Minoria na Casa (bloco que reúne os oposicionistas) pedem que ele se afaste do
cargo “até mesmo para que ele possa exercer, de forma adequada, o seu direito constitucional
à ampla defesa”.
“Sobre
as denúncias contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, noticiadas pela
imprensa, os líderes Carlos Sampaio [PSDB-SP], Arthur Maia [SD-BA], Fernando
Bezerra Filho [PSB-PE], Mendonça Filho [DEM-PE], Rubens Bueno [PPS-PR] e Bruno
Araújo [PSDB-PE], respectivamente do PSDB, Solidariedade, PSB, DEM, PPS e
Minoria, entendem que ele deve afastar-se do cargo, até mesmo para que possa
exercer, de forma adequada, o seu direito constitucional à ampla defesa”, diz a
nota.
Pouco
depois do pedido de afastamento feito pelos líderes dos partidos de oposição, a
assessoria de imprensa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, divulgou nota à
imprensa na qual ele reafirma que permanecerá no cargo.
Em
caso de afastamento de Cunha, assume o comando da Câmara o vice-presidente
Waldir Maranhão (PP-MA).