O
ministro da Saúde, Arthur Chioro, foi demitido ontem por telefone, pela
presidente Dilma Rousseff. A conversa, que ocorreu pela manhã, foi telegráfica.
A presidente apenas informou ao ministro que precisava do cargo.
Chioro
deve ser substituído por um integrante do PMDB, em um arranjo do Planalto para
aumentar o apoio no Congresso.
Dilma
teve um primeiro encontro com seu vice, Michel Temer, no Palácio do Planalto,
para discutir o espaço do PMDB a reforma ministerial. Na reunião, a presidente disse
que foi aconselhada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros
aliados para ampliar o espaço da legenda no governo.
Para
superar o impasse com o PMDB, a presidente sinalizou que estaria disposta a dar
sete ministérios à sigla. Até agora, ela trabalhava com o número de seis
pastas.
Já
o trabalho do petista Pepe Vargas como ministro-chefe da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República durou menos de seis meses. Empossado em
meado de abril, Vargas não irá para outra pasta na reforma ministerial que será
anunciada pela presidente Dilma Rousseff nos próximos dias. "Quando ela
(Dilma Rousseff) anunciar a reforma, eu não permanecerei. Vou retomar meu
mandato na Câmara. Mas é ela que vai anunciar a reforma", disse Vargas.
O
ministro afirmou ter sido chamado para conversar com a presidente na amanhã
(24). Na ocasião, ficou acertado seu retorno à Câmara.