30 de setembro de 2015

Dilma demite ministro da Saúde e abre espaço para o PMDB

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, foi demitido ontem por telefone, pela presidente Dilma Rousseff. A conversa, que ocorreu pela manhã, foi telegráfica. A presidente apenas informou ao ministro que precisava do cargo.
Chioro deve ser substituído por um integrante do PMDB, em um arranjo do Planalto para aumentar o apoio no Congresso.
Dilma teve um primeiro encontro com seu vice, Michel Temer, no Palácio do Planalto, para discutir o espaço do PMDB a reforma ministerial. Na reunião, a presidente disse que foi aconselhada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros aliados para ampliar o espaço da legenda no governo.
Para superar o impasse com o PMDB, a presidente sinalizou que estaria disposta a dar sete ministérios à sigla. Até agora, ela trabalhava com o número de seis pastas.
Já o trabalho do petista Pepe Vargas como ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República durou menos de seis meses. Empossado em meado de abril, Vargas não irá para outra pasta na reforma ministerial que será anunciada pela presidente Dilma Rousseff nos próximos dias. "Quando ela (Dilma Rousseff) anunciar a reforma, eu não permanecerei. Vou retomar meu mandato na Câmara. Mas é ela que vai anunciar a reforma", disse Vargas.
O ministro afirmou ter sido chamado para conversar com a presidente na amanhã (24). Na ocasião, ficou acertado seu retorno à Câmara.