O Índice Geral de Preços –
Mercado (IGP-M) teve alta de 0,86% em outubro. A variação ficou abaixo da
apurada em setembro último (1,5%) e bem acima da ocorrida no mesmo mês do ano
passado (0,02%). Desde janeiro, a taxa acumula elevação de 4,58% e, em 12
meses, de 5,27%. O último índice é o que serve de base de cálculo para a
correção do valor do aluguel.
O levantamento feito pelo
Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas mostra
decréscimo em dois dos três componentes do índice. No segmento atacadista
medido pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), a taxa passou de 2,11%,
em setembro, para 1,09%.
Entre os grupos que influenciaram essa queda na intensidade de alta estão commodities como a soja (em grão), que tinha subido 10,78% na última apuração e, em outubro, passou para 0,60%.
Entre os grupos que influenciaram essa queda na intensidade de alta estão commodities como a soja (em grão), que tinha subido 10,78% na última apuração e, em outubro, passou para 0,60%.
Nesse mesmo grupo, tiveram ainda
redução na velocidade de aumento as aves (de 10,81% para 3,27%) e o leite in
natura (de 3,81% para 0,90%). Em movimento oposto, o minério de ferro
subiu 6,81% ante 3,53%; os bovinos (de 0,93% para 3,80%) e a mandioca (de
-3,43% para -0,11%).
No setor varejista, o Índice de
Preços ao Consumidor (IPC) indicou elevação de 0,43%, acima do índice de
setembro (0,27%), e foi provocado, principalmente, pelos alimentos, com avanço
de 0,63% ante 0,14%.
O Índice Nacional de Custo da
Construção (INCC) perdeu força, com taxa de 0,33% ante 0,43%. Os materiais,
equipamentos e serviços subiram 0,68% ante 0,91% e o valor pago pela mão de
obra permaneceu estável pela segunda vez consecutiva.
