Os atos de vandalismo durante as manifestações de junho
fizeram com que a presidente Dilma Rousseff autorizasse segurança reforçada
para o desfile de 7 de Setembro, na capital do país.
Além dos já tradicionais detectores de metal, haverá revista
de bolsas e mochilas. O objetivo é evitar que manifestantes portem bombas
caseiras e coquetéis molotov. Nos últimos atos em Brasília, a polícia revistou
os que foram aos protestos.
Na semana passada, Dilma coordenou pessoalmente uma reunião
para tratar dos detalhes da segurança e do desfile. Apesar de reforçado, há um
esforço do Planalto para que o aparato organizado para a celebração não seja
ostensivo a ponto de assustar frequentadores ou demonstrar
"paranoia", conforme disse um auxiliar.
Oo serviço de inteligência do governo recomendou o aumento
na segurança, mas considera não haver motivos para alarde.
A decisão da Câmara
de não cassar na semana passado o deputado federal condenado Natan Donadon
(ex-PMDB-RO), porém, é tida como elemento capaz de estimular os protestos de
rua.
Assessores da presidente consideram que não há indicação de
atos anti-Dilma.