8 de dezembro de 2025

La Niña fraca continuará até fevereiro de 2026 sem muitas consequências

Um La Niña fraco não tem maiores consequências para o clima no Brasil. É que dizem meteorologistas com previsão da Organização Meteorológica Mundial. Embora o padrão La Niña envolva o resfriamento temporário das temperaturas no Oceano Pacífico central e oriental, muitas regiões ainda deverão estar mais quentes do que o normal.

O La Niña no Brasil causa aumento de chuvas nas regiões Norte e Nordeste e secas no Sul. O fenômeno, oficialmente confirmado pelo INMET em setembro de 2025, já está influenciando o clima do país. No Sul, a previsão é de menos chuva e temperaturas mais amenas, enquanto no Norte e Nordeste, o volume de precipitação tende a ser maior, aumentando o risco de inundações.

Há 55% de probabilidade de que ocorra um La Niña fraco a partir deste mês até fevereiro do próximo ano, previu a organização.

Em meados de novembro de 2025, os indicadores oceânicos e atmosféricos mostram condições limítrofes de La Niña.

Há uma chance de 65% a 75% de que condições neutras sejam prováveis para janeiro a março e fevereiro a abril de 2026, respectivamente.

A agência meteorológica da ONU disse que não é provável que haja um El Niño, fenômeno climático natural que alimenta ciclones tropicais no Pacífico e aumenta as chuvas e o risco de enchentes em partes das Américas e em outros lugares.