20 de dezembro de 2025

Justiça considera que cargos criados pela prefeita Nilda são ilegais e devem ser extintos

 A Justiça do Rio Grande do Norte determinou que a Prefeitura de Parnamirim extinga diversos cargos criados por leis municipais por considerá-los ilegais. A decisão atinge cargos ocupados sem a realização de concurso público, mesmo sendo funções de natureza técnica, administrativa e jurídica.

De acordo com o entendimento da Jistiça, a Constituição Federal é clara ao estabelecer que cargos técnicos e administrativos devem ser preenchidos exclusivamente por servidores concursados.

Cargos comissionados de livre nomeação só são permitidos em situações específicas, restritas a funções de direção, chefia e assessoramento direto.

Para o Judiciário, a Prefeitura de Parnamirim desrespeitou esse princípio constitucional ao criar cargos que, na prática, exercem funções permanentes da administração pública, mas foram ocupados por indicação política.

Entre os cargos que a Justiça determinou a extinção estão: Diretores, coordenadores e gerentes; Assessores técnicos; Ouvidores; Chefes de setor e Cargos jurídicos. Todos  ocupados sem concurso público

Segundo a decisão, essas funções não poderiam ser preenchidas sem a prévia aprovação em concurso.

Apesar de declarar a ilegalidade dos cargos, a Justiça concedeu um prazo de 120 dias para que a gestão da prefeita Nilda Cruz, faça as adequações necessárias. O município deverá reformular as leis, reorganizar a estrutura administrativa e se adequar às exigências constitucionais.