Os Correios, sob a
gestão do presidente Emmanoel Rondon, anunciaram um plano de reestruturação,
prevendo o fechamento de 700 agências até o final de 2025.
A medida visa
atender a pressão de tornar a empresa financeiramente viável, após enfrentar
dificuldades desde 2022.
Este plano visa
otimizar as operações e aumentar a eficiência da estatal, que busca se adaptar
a um novo cenário econômico.
A decisão de fechar
agências decorre de critérios como rentabilidade, fluxo de trabalho e
sobrecarga de algumas unidades. Em locais onde a manutenção de agências é
inviável, os Correios podem recorrer a parcerias com o comércio local,
garantindo a continuidade dos serviços em pequenas comunidades.
Parte do plano
inclui o lançamento de um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV), com a
meta de desligar 10 mil empregados. Isso representará uma economia anual de
aproximadamente R$ 2 bilhões na folha salarial.
A gestão pretende
tornar a nova edição do PDV mais atraente ao oferecer incentivos financeiros,
como seguridade de saúde prolongada e apoio para recolocação profissional.
Os Correios pretendem alavancar suas receitas por meio de um fundo imobiliário em parceria com a Caixa Econômica Federal. Além disso, a empresa vê em parcerias estratégicas uma oportunidade para ampliar suas fontes de receita e minimizar perdas.
Ainda não há informações quais agências seriam fechadas no Rio Grande do Norte.
