Ex-ministro do governo Lula, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) decidiu recorrer ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), para tirar o senador bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) da CPMI do INSS.
O petista formulou uma questão de ordem apontando
“suspeição” de Marinho como suplente do PL na comissão de inquérito, pelo fato
de o senador do PL ter sido secretário especial da Previdência no governo
Bolsonaro e, portanto, um dos investigados.
A questão de ordem foi inicialmente apresentada ao
presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), que rejeitou o pedido.
Pimenta, entretanto, decidiu recorrer à Mesa Diretora e ao presidente do
Congresso.
“Não resta dúvida
de que o senador Rogério Marinho, membro desta CPMI, é parte diretamente
interessada no objeto da investigação, na medida em que exerceu funções de
relevo no governo federal que é alvo das apurações; tem relação política direta
com os atos sob investigação; e manifesta reiteradamente posições públicas que
demonstram pré-julgamento da matéria”, afirma o deputado do PT.