O Itaú Unibanco demitiu, nesta segunda-feira (8), cerca de mil funcionários que trabalhavam em regime híbrido ou integralmente remoto, segundo o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.
As demissões teriam sido motivadas por “baixa aderência
ao home office“, atingindo profissionais do Centro Tecnológico e de dois
centros empresariais - um deles na Faria Lima, no coração financeiro da capital
paulista.
Em nota, o sindicato repudiou a medida e afirmou que os
desligamentos ocorreram sem advertência prévia aos funcionários ou diálogo. De
acordo com a entidade, as demissões se baseiam em registros de inatividade nas
máquinas corporativas - um critério considerado “extremamente questionável”
pelos bancários.
Também, em nota, o Itaú Unibanco confirmou os
desligamentos, sem detalhar o número de demitidos. “Em alguns casos, foram
identificados padrões incompatíveis com nossos princípios de confiança, que são
inegociáveis para o banco”, alegou.
Em agosto, o banco anunciou um lucro gerencial de 11,5
bilhões de reais no segundo trimestre de 2025, resultado 14,3% superior ao
observado no mesmo período de 2024.