26 de agosto de 2025

Em Parnamirim, criação da “CEI da Propina” estaria na dependência de forças externas

O caldeirão político está fervendo em Parnamirim. A demissão do marido e a da ilha da vice-prefeita Kátia Pires (UB) deve ter desmembramentos com outras consequências, sendo a principal delas a criação da Comissão Especial de Inquérito, já chamada de “CEI da Propina”.

A CEI, defendida pelos vereadores Thiago Fernandes (PL) e Jonas Godeiro (Avante) seria para apurar a denúncia de recebimento de propinas pela prefeita Nilda Cruz (Solidariedade) de uma empresa licitante da Secretaria Municipal de Saúde.

Hoje, a oposição só dispõe de 4 votos, mas já contabiliza o voto da filha da vice-prefeita, a vereadora Coral Pires (UB).

O que se fala é que Kátia Pires estaria disposta a solicitar ajuda do presidente regional do União Brasil, ex-senador José Agripino, e do presidente do PL, senador Rogério Marinho. Os dois partidos juntos têm quatro vereadores, sendo três atualmente na base da prefeita Nilda Cruz.

O ex-prefeito Rosano Taveira da Cunha estaria agindo nesse sentido junto ao senador Rogério Marinho.

Assim, a criação e instalação da “CEI da Propina” passaria por forças políticas estaduais externas e, consequentemente, por futuros apoio nas eleições de 2026.

Até agora a prefeita Nilda Cruz não se manifestou oficialmente sobre a grave denúncia de recebimento de propina. O que se fala é que ela estaria dando “calada por resposta” e até mesmo agindo para impedir a criação da Comissão Especial de Investigação.