O caldeirão político está fervendo em Parnamirim. A
demissão do marido e a da ilha da vice-prefeita Kátia Pires (UB) deve ter
desmembramentos com outras consequências, sendo a principal delas a criação da
Comissão Especial de Inquérito, já chamada de “CEI da Propina”.
A CEI, defendida pelos vereadores Thiago Fernandes (PL) e
Jonas Godeiro (Avante) seria para apurar a denúncia de recebimento de propinas
pela prefeita Nilda Cruz (Solidariedade) de uma empresa licitante da Secretaria
Municipal de Saúde.
Hoje, a oposição só dispõe de 4 votos, mas já contabiliza
o voto da filha da vice-prefeita, a vereadora Coral Pires (UB).
O que se fala é que Kátia Pires estaria disposta a
solicitar ajuda do presidente regional do União Brasil, ex-senador José
Agripino, e do presidente do PL, senador Rogério Marinho. Os dois partidos
juntos têm quatro vereadores, sendo três atualmente na base da prefeita Nilda
Cruz.
O ex-prefeito Rosano Taveira da Cunha estaria agindo
nesse sentido junto ao senador Rogério Marinho.
Assim, a criação e instalação da “CEI da Propina”
passaria por forças políticas estaduais externas e, consequentemente, por
futuros apoio nas eleições de 2026.
Até agora a prefeita Nilda Cruz não se manifestou
oficialmente sobre a grave denúncia de recebimento de propina. O que se fala é
que ela estaria dando “calada por resposta” e até mesmo agindo para impedir a
criação da Comissão Especial de Investigação.
