A recém-criada União Progressista – federação entre União Brasil e PP – articula uma frente ampla de centro-direita com o PL para as eleições de 2026, confirmou o ex-senador José Agripino Maia, presidente do União Brasil no RN.
O grupo pretende unir forças para disputar a Presidência
e os governos estaduais, incluindo o Rio Grande do Norte, com candidaturas
próprias e sem alianças com o PT.
Segundo Agripino, a federação não terá disputa interna
entre os dois partidos e será orientada pela soma de forças. “Vamos procurar
ajudar que os dois partidos cresçam, se possível por igual”, afirmou, em
entrevista à 98 FM.
O comando da federação no RN ficará com a União Brasil,
que tem mais deputados federais, repetindo o modelo adotado em outros oito
estados brasileiros. Segundo Agripino, até junho, haverá uma copresidência
entre Antônio Rueda (União) e Arthur Lira (PP). A partir de janeiro de 2026,
Rueda deve assumir sozinho a presidência, conforme acordo interno.
Agripino frisou que a federação terá atuação oposicionista
e não participará de indicações ministeriais no governo Lula (PT) e que essa
postura se manterá em relação ao governo de Fátima Bezerra (PT) no RN.
Ele defendeu ainda que a federação deva ter candidatura
própria à presidência da República e ao Governo do Estado, mas frisou que tudo
será construído por meio de diálogo. “Tamanho para ter [candidato], tem.
Respeitabilidade para ter, tem. Agora, a construção de candidatura se faz por
consenso”.