Os condutores de ambulâncias do Samu, do Transporte
Sanitário e do Programa de Acessibilidade Especial Porta a Porta (Prae) que
atuam em Natal decidiram entrar em greve caso as demissões de 36 profissionais
não sejam revertidas.
A categoria aprovou a paralisação em assembleia geral e
deu um prazo de 72 horas ao Grupo JMT/Clarear, contratadas da Prefeitura
Municipal, para negociação. Na última sexta-feira (16), o grupo deu aviso
prévio a 36 trabalhadores.
O Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Rio Grande
do Norte (SINDCONAM-RN) afirmou que as demissões foram uma retaliação por ações
judiciais movidas em defesa de direitos trabalhistas.
E que, se não houver acordo, os serviços podem ser
interrompidos a partir desta sexta-feira (24). Segundo o advogado da entidade,
Haroldo Menezes, entre os demitidos, estão cinco diretores da categoria.
O sindicato também cobra a intervenção do prefeito
Paulinho Freire (União) e da governadora Fátima Bezerra (PT) junto ao grupo
empresarial, para a resolução do problema.