Sem dúvida
alguma, o prefeito Rosano Taveira da Cunha (Republicanos) encerrará o seu
mandato com a pecha de pior gestão à frente da Prefeitura de Parnamirim nos
últimos 20 anos.
Para a vereadora
Fativan Alves (PSD) a gestão Taveira é “desastrosa, desmantelada e
desorganizada”.
Fativan ainda
citou a crise na saúde pública de Parnamirim, denunciada por outros vereadores
da Câmara, que falaram sobre falta de reagentes para exames de hemogramas,
médicos com salários atrasados desde julho e ambulâncias inoperantes. “Passamos
esse tempo todo sem ter as cirurgias eletivas. Agora, os raio-x, um mês
funciona, três meses não. Inclusive, já houve o conserto do raio-x. Se paga um
profissional lá na UPA e infelizmente não tem o serviço para a população”,
disse.
A vereadora
também cobrou que a gestão de Rosano Taveira pedisse desculpas à população de
Parnamirim por não conseguir resolver os problemas no município.
Outros
vereadores de Parnamirim também denunciaram o colapso da saúde pública no
município e afirmaram que a situação afeta diretamente a qualidade de vida da
população e coloca em risco a integridade dos profissionais da área.
Segundo as
denúncias, há falta de reagentes para hemogramas, aparelhos de Raios-X sem
funcionar por falta de dosímetros, médicos com salários atrasados desde julho,
ambulâncias inoperantes, unidades básicas de saúde e a única UPA da cidade com
sérias deficiências estruturais.
O vereador
Gabriel César (PL) criticou a falta de estrutura nas unidades de saúde. “Os
médicos estão até se reunindo para tentar consertar as ambulâncias, que estão sem
manutenção básica, como a troca de óleo e peças essenciais. O atendimento está
sendo prejudicado, especialmente no litoral, onde as ambulâncias não funcionam
e os pacientes acabam sendo encaminhados para outros municípios ou para
serviços sobrecarregados, como o Walfredo Gurgel”, disse.
Segundo o
vereador Dr. César Maia (MDB), os profissionais do programa Mais Médicos não
recebem pagamentos há meses, o que afeta a continuidade do serviço.
O vereador Irani
Guedes (Republicanos) expressou a indignação com a situação nas unidades de
urgência e emergência. “Não é só a UPA de Nova Esperança que está sem reagentes
e medicamentos, a situação é a mesma em outras unidades, como em Pirangi, onde
médicos tiveram que fazer uma ‘cota’ para consertar as ambulâncias”, denunciou.