6 de dezembro de 2024

Conselho analisa aumento de ICMS que pode encarecer compras on-line

 Secretários estaduais de Fazenda levam nesta sexta-feira (6/12) ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) o possível aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

A majoração, que pode encarecer as compras on-line, tem que ser referendada pelo Conselho Nacional, em reunião que é conduzida pelo Ministério da Fazenda.

O presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Carlos Eduardo Xavier, do Rio Grande do Norte, decidiu incluir o tema na pauta e os secretários iniciaram o debate, mas ele ficou para ser decidido na reunião desta sexta. Quem participa por parte do Ministério da Fazenda é o subsecretário de Assuntos Tributários e Gestão, Fábio Fernandes.

As discussões acontecem em Foz do Iguaçu, no Paraná, e encerram as atividades deste ano de 2024 do Comsefaz.

Uma elevação da alíquota do ICMS pode acabar por encarecer as compras on-line, em sites como Shein, AliExpress e Shopee, meses depois de ter voltado a incidir o imposto de importação de 20% sobre essas compras.

Se aprovado o aumento da alíquota de ICMS de 17% para 25%, a carga tributária total para o consumidor poderá passar de 44,5% para 60%. Por exemplo, um produto que custa R$ 100 atualmente gera R$ 44,50 em impostos, totalizando R$ 144,50 para o consumidor. Com a mudança proposta, o imposto subiria para R$ 60, elevando o custo final do produto para R$ 160.