O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou
nesta terça-feira (20), em seu Instagram, a campanha de combate ao assédio
eleitoral: “O voto é seu e tem a sua identidade”.
Segundo o MPT, a campanha levará às redes
sociais conteúdos que reforçam que nenhum empregador pode definir ou
influenciar o trabalhador a votar em seu candidato de preferência.
E que ameaças de demissões, promessas de
vantagens e benefícios ou qualquer outro ato que constranja e que se valha do
poder diretivo para desequilibrar as eleições, “serão combatidos firmemente”.
O assédio eleitoral tem como objetivo
desequilibrar a igualdade entre os candidatos em razão do apoio da estrutura
empresarial e da utilização da pressão, da ameaça e da coação para que um grupo
de trabalhadores mude a sua orientação política.
São exemplos de assédio eleitoral: ameaça de
demissões a depender do resultado das eleições; obrigar a utilização de uniformes
alusivos a determinado candidato; incentivos financeiros ou promessas de
promoção condicionados à vitória de determinado candidato; reuniões internas
com o objetivo de mobilizar o voto dos trabalhadores; proibir a locomoção do
empregado no dia da eleição, impedindo-o de votar.