A aprovação da reforma do ensino médio pela Comissão da Educação do Senado representa mais um passo para mudanças bastante significativas não apenas na rotina de profissionais da educação e de alunos, mas também para as famílias desses estudantes e para as comunidades.
Para que seja de fato implementado e garanta a qualidade
e equidade na educação, será necessário o empenho e articulação dos entes
federados, assim como da comunidade escolar e de universidades, visando a
formação de professores para o novo currículo.
O texto aprovado prevê a ampliação da carga horária
mínima total destinada à formação geral básica (FGB), das atuais 1,8 mil horas
para 2,4 mil.
A carga horária mínima anual do ensino médio passa de 800
para 1 mil horas distribuídas em 200 dias letivos.
Há a possibilidade de essa carga ser ampliada
progressivamente para 1,4 mil horas, desde que levando em conta prazos e metas
estabelecidos no Plano Nacional de Educação (PNE), respeitando uma distribuição
que seja de 70% para formação geral básica e 30% para os itinerários formativos
– disciplinas, projetos, oficinas e núcleos de estudo a serem escolhidos pelos
estudantes nos três anos da etapa final da educação básica.