Os professores da
UFRN entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da próxima
segunda-feira (22). A UFRN se junta a mais de 20 universidades em todo o País,
que decidiram paralisar as atividades nesta semana.
A decisão veio
após um plebiscito, onde 1.820 dos 2.396 docentes aptos a votar participaram. A
consulta registrou 62,52% de votos favoráveis e 34,06% de votos contrários à
deflagração da greve, com 3,40% de abstenções.
Para Oswaldo
Negrão, presidente do Sindicato dos Docentes da UFRN (ADURN-Sindicato), a
participação da categoria representa uma “vitória da democracia”.
Os professores têm
demandas em duas frentes. Em conjunto com os servidores públicos federais,
buscam um reajuste salarial linear de 7,06% em 2024, 7,06% em 2025 e 7,06% em
2026, totalizando 22,8%.
A demanda
específica da categoria é a reestruturação das carreiras do Magistério Superior
e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Na proposta de reestruturação,
encaminhada pelo PROIFES-Federação, os reajustes propostos são de 9,39% em
2024, 6,82% em 2025 e 6,82% em 2026, totalizando 23,03%.