Ainda sem ter conseguido recapturar os dois detentos que
fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, há um mês, o Ministério da Justiça
e Segurança Pública definiu um critério para desmobilizar as buscas.
A caçada a Deibson Cabral e Rogério da Silva na região de
Baraúna, na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará, será interrompida se as
equipes ficarem um número considerável de dias, em torno de uma semana, sem
rastros deles - caso os cães farejadores, por exemplo, não sintam sinais dos
foragidos.
Nesse cenário, a busca ostensiva aos criminosos será
desmobilizada pelas equipes policiais e dará lugar a uma estratégia de
recaptura deles por meio de investigações e inteligência.
Cerca de 600 policiais, entre os quais 100 homens da
Força Nacional, participam da perseguição aos dois fugitivos, os primeiros
presos que conseguiram fugir do sistema penitenciário federal, ambos ligados à
facção carioca Comando Vermelho.
As equipes vasculham uma área com raio de 15 quilômetros
a partir da Penitenciária Federal de Mossoró, sobretudo na zona rural de
Baraúna. Cães farejadores de São Paulo e Rio de Janeiro são usados para
localizar rastros da dupla