O relator confirmou que vai
derrubar a permissão para campanhas políticas em templos religiosos.
Segundo ele, um templo
religioso “é o lugar de se praticar religião, não é lugar de se praticar
política”.
“Nós respeitamos todas as religiões, seja de
que credo for, está na Constituição. Nós somos um Estado laico. Mas não é um
ambiente próprio para se fazer campanha eleitoral”, afirmou Marcelo Castro.
O texto aprovado na Câmara dos
Deputados permite que seja realizada campanha política em templos religiosos e
universidades. A inclusão desse dispositivo foi uma demanda da bancada evangélica
da Câmara.
O Supremo Tribunal Federal decidiu, em 2020,
de que a campanha a favor de um candidato dentro de um templo pode configurar
abuso de poder religioso.