Mais de 1,7 mil servidores do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) assinaram uma carta
destinada à presidência do órgão informando que irão suspender todas as
atividades de fiscalização ambiental, se concentrando apenas em atividades
internas e burocráticas.
A carta informa que a decisão seria colocada em prática a partir dessa segunda-feira (1º). A medida é uma resposta ao andamento das negociações entre servidores e governo a respeito do reajuste salarial e da proposta de reestruturação da carreira.
Segundo os servidores que assinaram o
documento, esta “é uma resposta direta à falta de ação e suporte efetivo aos servidores
e às missões críticas que desempenhamos”. Os funcionários reclamam da falta de
resposta do Ministério da Gestão e Inovação (MGI) em relação à proposta de reestruturação
da carreira de especialista em meio ambiente.
O documento afirma que as atividades finalísticas do órgão podem ser prejudicadas até que as negociações sejam retomadas, “o que inclui operações de fiscalização ambiental na Amazônia e em terras indígenas, como a Yanomami, vistorias de processos de licenciamento ambiental, processos autorizativos, prevenção e combate a incêndios florestais, atendimento às emergências ambientais, entre outras”.
* Da Agência Brasil