15 de dezembro de 2023

Governo não fará concurso geral em 2024 e revisará concessões de benefícios fiscais

Em uma derrota para o governo Fátima Bezerra (PT), a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte rejeitou nesta terça-feira 12 o recurso do PT que pedia a votação em plenário do projeto que trata da alíquota do ICMS no Estado.

Com isso, a partir de 1º de janeiro de 2024, a taxa do imposto estadual voltará para os 18% que vigoravam no RN até abril deste ano. Agora, a gestão estadual procura maneiras para mitigar os prejuízos que o ICMS menor causará em 2024.

O secretário estadual de Administração, Pedro Lopes, afirmou que o governo terá que fazer uma reprogramação do planejamento financeiro e político para se ajustar à nova realidade.

 “Não poderemos avançar na política de recomposição salarial para os servidores em 2024, como vínhamos dialogando durante o ano e suspendemos quando percebemos a dificuldade de aprovar a matéria na Assembleia e as consequentes incertezas sobre o tamanho das receitas futuras”, disse.

Ele relembrou que o governo discutia a política de recomposição com representantes classistas, envolvendo cerca de 70 mil servidores e pensionistas, dos quais 39,1 mil eram ativos, 25,5 mil inativos e 4,6 mil pensionistas.

Outras áreas como saúde, segurança, educação, assistência social e infraestrutura devem ser afetadas pela redução de aplicação de recursos no seu custeio, que já era “insuficiente”, segundo o próprio secretário de Administração.