Essa posição do parlamentar pode interferir em Natal,
Parnamirim e Mossoró. Ele argumenta que o PL do Rio Grande do Norte não pode
ficar de fora da estratégia nacional comandada pelo ex-presidente Jair
Bolsonaro de lançar candidaturas na maioria das cidades.
Na avaliação de Gonçalves, em Natal, o deputado federal
Paulinho Freire (União Brasil) e o comunicador Bruno Giovanni (PSDB), com quem
a direção do PL dialoga para uma possível aliança no pleito de 2024, não
representam a direita. Ele sugere o próprio nome para ser candidato, ou o do
deputado federal General Girão.
No caso de Parnamirim, dois dos nomes cogitados à
Prefeitura – Salatiel de Souza e Kátia Pires – são filiados ao União Brasil.
“O deputado Paulinho está na base do Governo Lula. Então,
não tem como você dizer que uma pessoa dessa representa a direita. O
comunicador Bruno Giovanni, de igual forma. Tem uma relação política com
Ezequiel Ferreira, que é base da governadora Fátima Bezerra, que é PT. Isso
gera uma confusão na mente do eleitorado e fica uma salada de fruta, uma
mistura, que vai perdendo a identidade desse movimento tão importante que
surgiu a nível de Brasil (bolsonarismo)”, enfatizou Gonçalves.