O diretório do Partido dos
Trabalhadores (PT) do Rio Grande do Norte agora tem consciência plena de que a
candidatura de Rafael Mota (PSB) ao Senado nas eleições do ano passado, apoiada
por alas radicais do partido, só ajudou plenamente à eleição do bolsonarista
Rogério Marinho (PL).
À época, a própria
governadora Fátima Bezerra já alertava esta situação, mas a candidatura de
Rafael foi imposta pela executiva nacional do PSB.
Apurados os votos, Rogério
Marinho obteve 41,85% dos votos (708.351 votos), enquanto o candidato apoiado
pelo Governo do Estado – o ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT) obteve 33,40%
(565.235 votos). Por sua vez, Rafael Motta obteve 22,76% dos votos (385.275
votos).
Segundo uma fonte que
conversou com o blog, agora, com o protagonismo de Rogério Marinho no Senado,
onde será o líder da oposição, o PT se sente culpado por ter permitido que alas
radicais do partido tivessem apoiado Rafael Motta.
“Nós cometemos um erro e
estamos agora pagando por isso”, comentou a fonte.
Inclusive, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva teria, em conversa recente com a governadora Fátima
Bezerra, alertado para esta situação.