Uma das principais promessas do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) para o Nordeste, a escavação para levar água potável aos municípios carentes da substância na região não foi cumprida, e o que restou foi um "cemitério de poços abandonados" pelos estados nordestinos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
De acordo com a publicação, as obras até
foram iniciadas, mas pararam pela metade, ou seja, não foram concluídas. Em
alguns casos, os poços prometidos por Bolsonaro e anunciados como uma
"força-tarefa das águas" estão lacrados.
Relatos de moradores ao jornal apontam que há
lugares nos quais os poços não têm bombas para retirar o líquido, enquanto
outros municípios possuem o equipamento, mas sem potência suficiente para a
retirada da água até as casas dos moradores.
Também há casos em que quando a água chega,
ela é salobra. Os principais afetados são aqueles que residem na zona rural.
Conforme o Estadão, a "força-tarefa das
águas" envolveu três órgãos:
Dnocs, a Funasa (Fundação Nacional de Saúde)
e a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do
Parnaíba).
As licitações para os contratos "são genéricas", segundo o
jornal. Parte dos editais sequer informam a localidade onde o poço deve ser
perfurado. No total, os pregões para a abertura dos poços soma um total de R$
1,2 bilhão.