Ela foi presa em 10 de junho de 2019, sendo
um dos alvos da operação Emissários. A advogada foi condenada a 4 anos e seis
meses de reclusão.
Na denúncia, o MPRN apontou que a advogada
integrava organização criminosa e atuava transmitindo recados, com teor
criminoso, de presidiários custodiados no presídio estadual Rogério Coutinho
Madruga para os demais integrantes da facção em liberdade, bem como o inverso,
utilizando-se da sua atividade profissional de advogada, porém, com função
diversa de patrocínio de causa processual.
Mesmo não possuindo relação processual com os
apenados do presídio estadual Rogério Coutinho Madruga, a advogada realizava
visitas diárias a diversos presos da organização criminosa, favorecendo a
manutenção das atividades da facção.
Na sentença condenatória, a Justiça destacou
que “a integração da acusada à organização criminosa é inconteste. A partir dos
diálogos captados, verifica-se claramente a associação voluntária da acusada à
organização criminosa, valendo-se da sua condição de advogada para, durante as
visitas aos internos, intermediar a comunicação entre os membros da organização
criminosa que se encontravam privados de liberdade e os demais integrantes da
organização soltos”.