16 de maio de 2022

Com refinarias privatizadas, gasolina custaria 19% a mais; e diesel, 12%

O Observatório Social da Petrobras (OSP) aponta que, se as refinarias que fazem parte do plano de desestatização da Petrobras já tivessem sido privatizadas, estariam vendendo a gasolina por um preço, em média, 19% mais caro do que o cobrado hoje sob gestão da estatal.

Já o diesel S-10 custaria 12% acima do valor atual.

A estimativa é baseada nos valores cobrados pela Acelen — Refinaria de Mataripe (antiga Rlam), na Bahia, antes e depois de sua privatização, em dezembro de 2021.

A projeção mostra que a média da diferença do preço da gasolina e do diesel ao longo deste ano, entre janeiro e maio, seria de 7% e 12%, respectivamente. E revela ainda que a Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus (AM), se já fosse privada, cobraria R$ 0,65 a mais pela gasolina e R$ 0,86 mais caro pelo diesel.

O menor valor da gasolina seria encontrado na Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), em Guamaré (RN), com o litro negociado a R$ 4,37, ou seja, R$ 0,61 a mais do que o preço atual.

Já a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca (PE), teria o menor aumento no diesel por efeito da privatização dentre as refinarias, subindo R$ 0,80 no preço — de R$ 4,80 para R$ 5,60.