24 de abril de 2022

Consórcio Nordeste faz críticas ao fim da Emergência em saúde pública

 Na avaliação do Comitê Científico-Nordeste, que orienta os estados nordestinos para tomada de decisões relacionadas à pandemia da Covid-19, o fim  da emergência de saúde pública de interesse nacional em virtude da crise pandêmica, não tem justificativa e poderá causar a falsa sensação de segurança, visto que o vírus continua circulando e a pandemia ainda não acabou.

O decreto publicado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga com um prazo de transição de 30 dias, passa a valer em 22 de maio.

O Comitê alega que o Brasil ainda registra mais de 14 mil novos casos diários da Covid-19, e também mais de 100 óbitos por dia e, portanto, o relaxamento exagerado das medidas de contenção da Covid-19 no momento é prematuro, podendo dar a população uma falsa sensação de segurança a resultar em novos casos e mortes evitáveis.

O Secretário estadual de saúde, Cipriano Maia, disse que será necessário, pelo menos, 90 dias para que o Rio Grande do Norte faça a adequação normativa e planejamento para o fim da emergência de saúde.