26 de janeiro de 2022

Corte de verba ameaça atrasar benefício, piorar fila e fechar agências do INSS

O corte de R$ 988 milhões no orçamento do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) em 2022, sancionado na segunda-feira (24) pelo presidente Jair Bolsonaro, pode atrasar a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, como aposentadoria, pensão e auxílio-doença.

Também, prejudicar o atendimento dos segurados, levar ao fechamento de agências e, segundo o sindicato de funcionários, aumentar o tamanho da fila de espera, que hoje tem 1,8 milhão de processos.

O veto agrava a precarização do órgão, que já chegou a ter militares na linha de frente para tentar reduzir a fila, por causa da falta de mão de obra.

Os cortes de Bolsonaro afetam as áreas de administração, gestão e processamento de dados do INSS.