O corte de R$ 988 milhões no orçamento do
INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) em 2022, sancionado na
segunda-feira (24) pelo presidente Jair Bolsonaro, pode atrasar a concessão de
benefícios trabalhistas e previdenciários, como aposentadoria, pensão e
auxílio-doença.
Também, prejudicar o atendimento dos
segurados, levar ao fechamento de agências e, segundo o sindicato de
funcionários, aumentar o tamanho da fila de espera, que hoje tem 1,8 milhão de
processos.
O veto agrava a precarização do órgão, que já
chegou a ter militares na linha de frente para tentar reduzir a fila, por causa
da falta de mão de obra.
Os cortes de Bolsonaro afetam as áreas de administração, gestão e processamento de dados do INSS.