3 de setembro de 2021

Secretaria de Segurança investiga relação entre crimes e racha em facção criminosa

Roubos e furtos de carros, inclusive a mão armada, perseguição policial com capotamento e o assassinato de um policial militar da reserva são algumas das ocorrências dos últimos três dias que têm acendido o alerta na segurança da capital potiguar.

Isso porque o pano de fundo destes crimes pode ser disputa pelo poder dentro da facção Sindicato do Crime, cujos membros estão divergindo sobre a forma de agir. O racha foi identificado pela Divisão de Combate ao Crime Organizado (Deicor).

Segundo o delegado Erick Gomes, nas redes sociais circulam supostos comunicados dos rebeldes contra o próprio grupo reivindicando maior “liberdade” para cometer crimes e prometendo reagir se forem atacados..

“Eles não querem mais facção, querem cometer crimes sem estar prestando contas, pagando mensalidade, pedindo para não comprar drogas só de uma pessoa. Eles querem liberdade para fazer o que quiserem”, relatou.

O delegado ainda revelou ainda que os fundadores que encabeçaram o movimento seriam Sancinho e  Galegau, que são próximos de Jussier de Araújo Santos, vulgo "Siê ou Corintiano", identificado como  suposto líder da facção e intitulado como o "dono do morro" de Mãe Luíza.