17 de maio de 2021

Igreja Universal sinaliza ruptura com governo Bolsonaro após omissão em crise na Angola

O governo do presidente Jair Bolsonaro pode perder o apoio da Igreja Universal do Reino de Deus. A possível ruptura pode acontecer após religiosos manifestarem a falta de respostas diante da deportação de pastores de Angola.

Na última sexta-feira (14), o bispo Renato Cardoso, responsável pela Igreja Universal no Brasil e genro de Macedo, criticou diretamente o governo Bolsonaro em entrevista ao Jornal da Record, emissora do fundador da Universal.

Cardoso falou em “decepção” e apontou “omissão” por parte do governo brasileiro no caso envolvendo conflitos sobre a permanência de pastores da Igreja Universal em Angola.

O conflito entre evangélicos e o governo foi a alegada inação das autoridades brasileiras à ordem de deportação de 34 brasileiros do país africano.

A medida foi imposta depois que a instituição religiosa disse ter identificado comportamento impróprio de angolanos e afastado essas pessoas do comando da Igreja Universal do Reino de Deus naquele país africano.

No Congresso Nacional, cerca de 1/3 da bancada de 33 deputados do Republicanos tem proximidade com a Igreja Universal. O partido tem um ministro no governo federal: João Roma, na pasta da Cidadania.