A concessão de um Auxílio Emergencial com regras amplas poderia levar a
um congelamento dos salários no serviço público federal por três anos para
compensar o impacto do programa nas contas públicas.
Apesar de ainda não estar fechada, a alternativa é comentada nas conversas
entre Executivo e Congresso.
Para evitar a necessidade de compensar grandes volumes, defende-se no
governo um programa com custos mais contidos do que em 2020.
É defendida entre membros do Executivo a necessidade de filtrar os
beneficiários do Auxílio Emergencial em relação aos recebedores de 2020 para
direcionar o programa aos mais pobres e manter o custo do programa sob
controle.
Também é defendido um valor entre R$ 200 e R$ 250 mensais por
beneficiário.
Além disso, a ideia é restringir a duração dos pagamentos por três ou quatro meses. Esse prazo se baseia na premissa de que, dentro do período, haverá vacinação em massa da população idosa e queda no número de hospitalizações.