4 de dezembro de 2020

Oposição em Parnamirim: uma trajetória de insucessos

Mais uma vitória da situação no pleito deste ano em Parnamirim deixa a oposição sem rumo e sem bandeira.

Desde 2000, quando Agnelo Alves venceu Raimundo Marciano para a Prefeitura de Parnamirim pela primeira vez, a oposição já contabiliza 6 derrotas em eleições municipais.

E o pior de tudo é que os opositores em eleições municipais seguintes se lançaram candidatos e nem conseguiram se eleger vereador.

Foi o caso do ex-prefeito Raimundo Marciano que não conseguiu uma vaga na Câmara Municipal em 2008.

Em 2016, Gilson Moura depois de haver disputado duas eleições com derrota no município, se candidatou a vereador e também não se elegeu.

Em 2018, o então deputado Carlos Augusto Maia que havia disputado e perdido a eleição, tentou se reeleger deputado estadual e não conseguiu.

Ainda em 2018, o ex-prefeito Maurício Marques disputou uma vaga na Assembleia Legislativa e obteve em Parnamirim uma votação pífia (pouco mais de 2 mil votos) sendo superado por outros nomes da terra como Abidene Salustiano e Kátia Pires.

Agora em 2020, Maurício Marques tentou disputar a prefeitura novamente e ficou em último lugar com apenas 1.101 votos. Também, no pleito deste ano, o ex-vereador Ricardo Gurgel que havia disputado o cargo de prefeito contra Rosano Taveira em 2016, se candidatou a vereador e não se elegeu.

Ainda em 2020, há o fato da atual vice-prefeita Elienai Dantas Cartaxo haver rompido com o prefeito Taveira para ser candidata a prefeita e acabou saindo vice da professora Nilda, além da chapa ter sido derrotada de quebra o filho de Elienai (Thiago Cartaxo) não conseguiu se reeleger vereador

O resultado é um estado de completa desorientação que tomou conta da oposição parnamirinense. A bandeira sempre a cada ano é a mesma, lançando acusações contra a situação, pricnipalmente de que o município está abandonado e com administração caótica, mas quando as urnas são abertas o eleitorado reelege o então prefeito, como aconteceu com Agnelo Alves, Maurício Marques e agora com Rosano Taveira. Não há autocrítica ou sequer admissão dos erros cometidos. Nada.