1 de setembro de 2020

Sem coligação, partidos contam os votos para eleição de vereador

A matemática nunca esteve tão presente numa pré-campanha eleitoral. Na ponta do lápis, pré-candidatos a uma vaga de vereador em Parnamirim contabilizam os riscos e as possibilidades.

Em uma eleição diferente, não apenas por conta da pandemia de Covid-19, mas também pela ausência das coligações proporcionais, para a disputa de cargos no Poder Legislativo, aflora um clima de apreensão, insegurança e até de otimismo para quem foi derrotado no pleito passado.

Essa será a primeira eleição municipal na qual os partidos não poderão formalizar aliança para a disputa do Legislativo. Isso quer dizer que as legendas terão que correr atrás de votos lançando nomes que representem diversos campos temáticos na cidade. Os partidos só poderão contar com votos de seus próprios candidatos para atingir o quociente eleitoral.

A conquista ou não de uma cadeira no Parlamento depende do chamado quociente eleitoral, calculado a partir da soma do total de votos válidos (em candidatos e legendas) dividido pela quantidade de vagas disponíveis.( Código Eleitoral, art. 106)