O número representa praticamente metade das cidades potiguares. Das 167
prefeituras, três não prestaram contas e são alvos de investigação.
De acordo com o TCE, as cidades gastaram mais de 54% do orçamento - que
é o teto máximo permitido - para pagamento de pessoal.
As maiores cidades do estado, Natal, Mossoró e Parnamirim conseguiram
manter o gasto dentro do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. A capital
comprometeu 47,16% do orçamento com pessoal. Já Mossoró gastou 46,99% das
receitas com salários, e Parnamirim, 48,21%.
Para o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte
(Femurn), José Leonardo, os principais motivos da situação em que as cidades se
encontram são a crise econômica e a obrigação que os municípios têm de arcar
com parte do orçamento de programas criados pelo governo federal.