A
Justiça do Trabalho no Brasil busca se fortalecer diante de desafios trazidos
pela reforma trabalhista.
Segundo
o presidente da Associação Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho
(Anamatra), Guilherme Feliciano, as mudanças na legislação influenciaram queda
na quantidade de processos trabalhistas.
Segundo
ele, a redução de novas demandas - de cerca de 30% no primeiro ano de vigor da
reforma trabalhista, que passou a valer em novembro de 2017 -, ocorreu por ter
se tornado mais difícil acionar a Justiça.
Segundo
Feliciano, a reforma trabalhista "trouxe imensos desafios novos,
especialmente na questão da interpretação". Ele defende que a Justiça do
Trabalho pode ser aproveitada em "outras questões".
“As
questões trabalhistas que envolvam os servidores municipais e estaduais -
atualmente, de competência da Justiça comum - e os funcionários públicos
federais - competência da Justiça Federal comum”, destacou.