O
método de cálculo dos reajustes de planos de saúde individuais pode mudar a
partir deste mês. Os preços cobrados pelas operadoras foram tema de audiência
pública no ano passado, após a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) se
envolver em disputa judicial com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
(Idec).
Para
a entidade, a agência reguladora não adotava parâmetros corretos de correção no
valor das mensalidades. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), os preços subiram 10,29% no acumulado de 12 meses até
março, enquanto a inflação registrou variação de 4,58% no mesmo período.
A
nova metodologia foi estabelecida pela ANS no ano passado e deve entrar em
vigor entre maio e junho. O reajuste só pode ser aplicado pelas operadoras a
partir da data de aniversário de cada contrato.
A
nova fórmula traz como benefícios a redução do tempo entre o período de cálculo
e de aplicação do reajuste e a transferência da eficiência média das operadoras
para os beneficiários, resultando na redução do índice de reajuste.